segunda-feira, 3 de junho de 2013




Bom impossível não fazer comparações da Yamaha R1 com a Suzuki Hayabusa... mesmo sendo motocicletas de categorias diferentes (Super Sport x Ultimate Sport) e com propostas diferentes: é uma moto de pista x sport touring de altissímo desempenho. as impressões são as seguintes:

1)Peso/Tamanho - a R1 é menor, mais curta e muito mais leve que a Busa ... me senti sentando numa moto bem menor, não parece ser 1000cil e 4cc no quesito peso, até estranho tirar ela do descanso lateral, na busa vc tem que fazer força com as pernas e braços, na R1 somente com as pernas vc balança ela de um lado pro outro.
2)Potência - Apesar da R1 ser menos potente, a Busa tem 197CV(+CV do Srad acima dos 200km/h) e a R1 182CV(+CV da indução), a relação peso potência da R1 é bem superior (por ela ser mais leve).
3) Conforto: Não tem comparação a Busa é muito mais confortável, tem posição menos agressiva para o piloto, te protege mais do vento devido a bolha e carenagem frontal maior, permite garupa com conforto. A R1 é uma moto de pista, a posição é para encarenar e torcer o cabo, não há preocupação com conforto e o banco da garupa é quase inexistente.
4) Consumo: A Busa é 13 a 15km/l na cidade e 16 a 20km/l na estrada. A R1 é 10km/l na cidade e 12km/l na estrada, claro que tudo dependendo da tocada e etc.
5) Andando: Achei a tocada da R1 completamente diferente, a Busa apesar dos 197CV e peso é uma moto dócil, e o torque de mais de 15kg, te permite passear de sexta marcha a 40km/h e logo após torcer o punho e ir a 300/km/h.
Na R1 mesmo com o controle do mapa de potencia na posição Std (intermediário) a entrega de potência é bruta, na primeira volta mesmo quem tem experiência com moto grande assusta. De primeira marcha acelerei até 140km sem a chegar na faixa vermelha do contagiros(rpm), fiquei de cara como é potente e a relação é longa. Na Busa a entrada de curva você pode usar somente o contra-esterço que ela vai fazer aquela curva linda. Na R1 eu tenho que entrar pendulando.. a partir daí incrivelmente ela faz a curva sozinha... mas ainda estou me adaptando sobre a tocada da R1 kkk.. mas já fica claro que devido ao peso e outras características, a R1 é melhor de curva que a Hayabusa.


Sobre a R1...

Essa YZR-R1 (2010 que eu tinha) foi totalmente remodelada em 2009... é a tal "cross-plane" onde o motor derivado da M1 tem no mesmo ciclo a explosão de todos os 4 cilindros...o texto abaixo da época do lançamento descreve as novidades técnicas, como motor cross-plane, novo quadro de alumínio, acelerador eletrônico, embreagem deslizante, Mapa de controle da potência, amortecedor de direção eletrônico e etc.


R1 2009 com tecnologia MotoGP A lendária superesportiva de 1.000 cc ganha novo motor, embreagem deslizante e quadro de alumínio desenvolvidos nas pistas.

A Yamaha acaba de revelar o modelo 2009 de sua consagrada superesportiva de 1.000 cc, a YZF-R1. Se não fosse pelos faróis, retrovisores e outros equipamentos exigidos por lei para que ela rodasse nas ruas, poderia facilmente ser confundida com a Yamaha M1 pilotada por Valentino Rossi na MotoGP. Pode parecer que você já leu essa história antes, mas realmente essa nova R1 traz para as ruas inovações e tecnologias antes visto somente em motos de corrida. Nova dos “pés a cabeça”, a R1 traz um motor ainda mais potente com diversas inovações mecânicas, três mapas eletrônicos de desempenho, embreagem deslizante e um novo quadro de alumínio.

Motor O propulsor de quatro cilindros em linha, DOHC, com refrigeração líquida manteve a mesma capacidade cúbica do anterior: 998 cc. Mas as semelhanças com o motor que equipa o modelo 2008 param por aí. Tudo – do virabrequim ao cabeçote – é novo. Aliás, o virabrequim do tipo “crossplane” como o utilizado nos motores V8 e também o intervalo de ignição (270°-180°-90°-180°) são as grandes novidades da R1 2009. Tanto esse virabrequim com cada biela posicionada a 90° como o motor com cada cilindro “explodindo” individualmente são novidades mecânicas nunca antes utilizadas em motos de rua – segundo a fábrica a tecnologia vem diretamente da M1 de Rossi. Mostrando também a opção dos engenheiros da marca em buscar soluções mecânicas e não apenas eletrônicas para melhorar o motor.

O benefício prático é que o torque inercial que compõe o par máximo da moto é minimizado. Isso faz com que o torque transferido à roda traseira tenha uma relação muito próxima de 1:1 com o torque proveniente da câmara de combustão, controlado pela mão do piloto no acelerador. Isso significa uma entrega de torque mais linear e precisa. Proporcionando, segundo a Yamaha, um controle da aceleração nunca antes experimentado por motociclistas comuns.

Para quem não curte muito explicações técnicas, o torque da nova R1 está ligeiramente superior, porém mais linear e constante: agora são 11,8 kgf.m a 10.000 rpm, contra os 11,5 kgf.m do modelo anterior – isso sem a indução direta de ar que atua em altas velocidades. A potência também aumentou timidamente sem a indução de ar. Subiu dos 180 cv anteriores para 182 cv a 12.500 rpm.

Outras novidades do modelo 2009 são a adoção de uma embreagem deslizante, bastante útil nas reduções bruscas de marcha antes de contornar curvas, e três mapas de ignição do motor. Utilizado pela primeira vez em uma moto de série da Yamaha, o sistema de escolha de mapeamento da ignição já vem equipando as motos Suzuki da linha GSX-R desde 2007. O D-mode Map da Yamaha também oferece três diferentes modos: standard para diversos tipos de pilotagem; modo A para respostas mais esportivas; e o modo B para respostas mais “gentis” do acelerador.

Claro que as qualidades do modelo anterior, tais como acelerador eletrônico e dutos de admissão variáveis, também equipam a YZF-R1 2009. Tudo controlado por um módulo eletrônico.

Chassi e design Mas as alterações não ficaram apenas no motor. O quadro Deltabox em alumínio também é totalmente diferente do anterior. Além de apresentar um equilíbrio ainda melhor entre rigidez e flexibilidade, ficou mais compacto. Centralizando as massas e reduzindo o centro de gravidade de toda a motocicleta.

Suspensões, freios, um pneu traseiro com nova medida 190/55-17 e o até então inédito amortecedor de direção eletrônico… foram projetados para melhorar ainda mais essa superesportiva de 1.000cc.

Quanto ao design, a Yamaha não fez mudanças radicais, mas estas são facilmente perceptíveis. A carenagem frontal está mais “pontuda” e com dois canhões de luz. Na traseira, os escapamentos ganharam formas triangulares e a lanterna de LED também tem novo desenho. Além de ela parecer mais compacta.

De acordo com a marca, as mudanças no chassi e no motor do modelo 2009 são as mais significativas nos 11 anos de história da motocicleta – a Yamaha R1 foi lançada em 1998.